terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Justas Medievais


A grandiosidade da vitória não é levar o prêmio. É saber a hora de parar, pra que o coração não seja prejudicado.

Imagine um duelo, desses do tipo de justas medievais. Dois cavaleiros, apaixonados, um nem tando quanto o outro, disputanto o amor de uma única mulher.

Agora imagine o duelo. Eles lutam ferozmente, pois aquela batalha lhes definirá o amor.

Um cavaleiro está visivelmente ganhando, e antes que esse o matasse,o outro cavaleiro desite da luta.

Então o mais forte leva o prêmio, a linda donzela. Mas quem você acha que é esse cavaleiro? o que amava mais?!

Engana-se, se pensou dessa forma.

O cavaleiro que amava verdadeiramente a donzela, desistiu da luta, antes que o seu coração fosse forçado a parar de bater e ele de viver. Pois em seu coração e na sua vida estava o seu premio, neles estavam guardados a donzela e todo o amor que ele possuia por ela.

Apenas um conto...






Vou contar para vocês uma historia. A historia de como uma garota do tipo boa menina, virou uma garota má.
Foi de tanto amar, amou intensamente, e confiou, também. Só que amou e confiou em quem não devia amar e confiar.
Foi traída, apunhalada e enquanto sangrava seu amigos riam e celebravam (aquela palhaça foi por água a baixo).
Então resolveu que se vingaria, prometeu que cada lagrima por ela derramada seria paga com dez das dos que a traíram.
Começou pela amiga. Quebrou a máscara e o mundinho moralista que ela se escondia, viram quem ela era.
Depois foi a vez da melhor amiga. Essa merecia sofrer tudo que ele tinha sofrido (como pode traí-la, depois de tantos anos, depois de todos os avisos e promessas?)
Começou mostrando que o conto de fadas, motivo da traição, estava mais para pesadelo e que o príncipe era um sapo canalha.
E parou por ai, pois sabia que o próprio veneno, por eles destilado, iria sufocá-los.
E só então foi em frente, seguir sua vida, porém nunca mais como moçinha, pois no mundo dela compensava mais ser vilão.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009




Escolher amadurecer


A todo momento fazemos escolhas, vestir essa ou aquela roupa, ir por esse caminho ou aquele, algo corriqueiro.
Porém o que nossas escolhas nos trazem é a questão. Já aconteceu de você escolher mudar o caminho de costume e encontrar aquele amigo que você não via faz um tempão? (como poderíamos adivinhar) ai você para e pensa, somos nos que fazemos escolhas mesmo ou nossas vidas, opções, decisões, são coisas pré-determinadas?
Bom, eu acredito em Deus, porém, acho que escolhas, somos nós quem fazemos. Ele apenas da uma forcinha para escolhermos certo ou quando escolhemos errado, da uma ajudinha para refazermos as escolhas.
Partindo para um outro lado, o lado das escolhas difíceis tipo : escolher profissão, mudar de país, casar, ter filhos, escolher amigos, esse tipo de escolha que nos deixa meio no escuro.
Mais para ser franco toda essa introdução foi para chegar ao ponto da tal escolha de profissão (curso superior, faculdade), sei que a maioria vai passar ou já passou por isso. Essa escolha marca a transição da vida de adolescente (escola, casa cineminha, pai e mãe para ajudar), para uma vida em que vamos responde por nós mesmos, sermos adultos. E qual mortal não sente medo nisso? Em dar passos no escuro cheio de “monstros’, dos quais só ouvimos falar, que estão prontos para dificultar sua vida ao extremo?
Apesar de todo o medo essa hora chega e amadurecer, além de preciso é bom.
Ao final acabamos crescendo, sempre. Passar por essas escolhas e as incertezas quem vêm coladas nela é normal. Cabe decidirmos a maneira de passar por ela.
Eu aconselho que encare a mudança de frente transpondo cada barreirinha, uma após a outra.




Afinal “A gente só chega ao fim quando o fim chega., então pra que correr?”

quinta-feira, 12 de novembro de 2009





E de repende você se vê humano



As vezes vivemos tão superficialmente, mostramo-nos tão resistentes às coisas “banais”,como os sentimentos, que essa imagem chega a convencer nosso próprio coração. Daí nos tornamos prepotentes. . Prepotentes? Sim prepotentes, esquecemos dos outros, achamos que por “nada” nos atingir podemos simplesmente viver sem ninguém, acreditamos que o único que vai perder com a quebra da convivência é o outro.
Nós esquecemos que para ser quem somos (bons/maus,felizes/antipáticos,) é necessário um pedacinho de todos (amigos, inimigos, família, namorados, namoradas),alguns são pedaços muito grandes.
E quando perdemos alguns desses pedações? Caímos no mundo real, percebemos que não somos auto-suficientes, como pensávamos, bate aquele famoso vazio.
E o que fazer com esse vazio? Não sei exatamente, só sei que o que a maioria das pessoas fazem é questionável. Buscam preencher esse vazio com outra coisa e logo está lá prepotente de novo, pensando – eu tinha razão não precisava de fulano mesmo. Acho que não devemos preencher esse vazio totalmente, devemos deixar um pedaço desse vazio para lembrarmos de que não somos completos sozinhos e ter a humildade para buscar aquilo que perdemos.
Lembre-se se você se achar grande de mais para alguém lembre-se de que essa provavelmente faz parte da sua grandiosidade.